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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O meu lugar(28)


Belém, Belém, toda vez que vou te visitar
Volto triste com um nó dentro do peito
Com uma grande vontade de chorar
Por querer ficar, mas não tem jeito
E por  mais que eu pense, que eu tente
Não consigo fixar raiz aonde é o meu lugar
Pois na vida os laços são estreitos
E não adianta nem tentar acreditar
A escolha que fiz não deixou titubeios
Por mais que peçam meus anseios
De onde eu saí não tem como retornar
Para a minha terra que tem mangueiras
Onde muita chuva cai por la
Das morenas cativantes e faceiras
Onde o açaí nasce em palmeiras
E é colhido na hora de tomar
Quisera eu, quem dera....
Poder voltar ao meu lugar.
Sinto saudades da minha terra
Da minha querida Belém do Pará.

Um comentário:

  1. Nosssssaaaa!!!!
    Fiquei até emocionada. Agora entendo porque meu cunhado ficou sem fala.
    Lindo demais Marisinha. Esse poema daria pra sair em rede nacional, como uma linda homenagem à nossa Belém do Pará.
    Receba minhas reverências, nobre poetisa.
    Bksssssssss

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