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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ternura de criança


Me dói a alma cada vez em que eu falo com você ao telefone
E ouço sua voz chorosa a perguntar onde estou e porque não volto
Sinto como se tivesse um nó na garganta e toda minha alegria some
E a saudade me sufoca, abafada como um grito que não solto

Queria poder estar contigo, te ter sempre ao meu lado
Sentir teu cheiro, ouvir tua voz, te ver crescer,
Chegar todos os dias e sentir o gostinho do teu abraço
Ouvir suas histórias e suas risadas que tanto me dão prazer

És lindo como um querubim
Teu olhar me enche de carinho
Consegues tudo que queres de mim
Com esse seu jeito meigo de mansinho

Ficar sem te ver assim é tão ruim
Eu tento não pensar, mas não é fácil
Pois sei o quanto de ti eu já perdi
Por estar longe e não acompanhar teus passos

Mas ainda tenho muita esperança
Que um dia seremos eternos amigos
E essa separação ficara só na lembrança
Meu querido e adorado netinho.

Um comentário:

  1. Uma saudade assim, adocicada por lembranças tão puras. Só pode mesmo apertar o coração. A distância provoca toda essa falta. Mas na mente e no sentimento, prevalece uma presença constante.
    Poeticamente triste e lindo o teu poema mana.
    Parabéns por toda inspiração.
    Bkssssssssss

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