SEJA BEM VINDO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Noites gélidas




Em noites gélidas, o frio que me corta os ossos, me açoita o corpo
Minhas mãos ficam geladas e  me encolho dentro de um pijama de flanela
O vazio dentro de casa é assustador, minha voz faz eco no corredor 
Lá fora o vento bate com força nos vidros das janelas,
Assoviando como um plágio de assombração, como nos filmes de terror
A chuva prolongada deixa uma densa névoa que descortina pelas ruas
Névoa densa que não deixa enxergarmos um pouco mais adiante
Sinto-me indefesa e deixo-me ser levada pela angústia
Olhando as águas que caem de uma maneira forte e abundante
O medo,a solidão,o frio,a chuva e a escuridão,
Tudo se mistura em minha mente nessa noite fria e tempestuosa.
Deito-me coberta ao todo pelo edredom,
Para tentar adormecer e esquecer que nunca fui corajosa...  

Nenhum comentário:

Postar um comentário